Os prós e os contra de uma Jornalista pelo olhar de @lany_pequena!

Jornalismo é algo que atrai muita gente na hora do vestibular...
E com ela deu certo! bora conhecer a sua tragetória?

Lany Rodrigues editando um programa dentro de um estúdio de gravação da Rádio

Escolhi ser Jornalista porque: Escolhi o Jornalismo por impulso. Com 17 anos poucas são as pessoas que sabem realmente o que querem para a sua vida, mas tem o Vestibular e você tem que escolher. Eu era da turma dessas pessoas que não sabiam ao certo a sua vocação. Como eu sabia o que não queria, que era fazer Direito, mas me dava muito melhor nas disciplinas de humanas, escolhi o Jornalismo. Sempre gostei muito de escrever e de ler muito e foi um professor que me sugeriu a carreira de jornalista. Eu acabei amadurecendo a ideia e aceitando a sugestão. Contudo, só escolhi realmente de forma consciente o Jornalismo como profissão quando já estava na universidade e tranquei o curso de Medicina Veterinária que eu cursava pela manhã na universidade federal pra me dedicar apenas ao curso de comunicação que era a tarde. Quando fiz essa escolha eu estava encantada com a profissão, com as pessoas e com o universo de coisas boas que a experiência de entrar pra faculdade te traz, literalmente. A galera de jornalismo era muito mais descolada que a de Medicina Veterinária.

Estudei: 4 anos e no geral esse é o tempo do curso. Defendi minha monografia de conclusão de curso em 2006. Tirei 10 e me formei com louvor, que é uma homenagem que se presta para aqueles formandos que alcançam nota máxima. Mas só colei grau, de beca, chapéu e canudo na mão em 2007 porque esperei a minha turma terminar o curso de Relações Públicas. Estudei em uma universidade pública e lá o curso de comunicação social formava profissionais em duas habilitações. A carga horária é bem maior que a do curso de comunicação social com habilitação apenas de Jornalismo, e no último ano, você pode colar grau apenas em jornalismo ou cursar mais um ano e sair de lá com as duas habilitações. RP nunca foi minha praia, gosto de batente, de redação, do jornalismo diário e como eu já trabalhava quando me formei eu não quis fazer RP, mas esperei minha turma se formar para participar da festa e das solenidades com aqueles que eu havia estudado 4 anos.

Trabalho na área: Desde 2003 quando estagiei na assessoria de comunicação do Centro Federal de Educação Tecnológica - CEFET. Não gostei muito de assessoria e depois saí de lá para cumprir o estágio curricular obrigatório na TVE do meu estado. Lá me destaquei e fui contratada como produtora executiva de rádio antes mesmo de estar formada. Foi minha grande escola, aprendi a fazer na prática o que vi na teoria da universidade e foi muito gratificante. Assumi várias funções como produtora, editora chefe, repórter e coordenadora de veiculação de mídias e programação. De lá para cá já fazem 8 anos, mas como formada mesmo, sem contar os anos de estágio, faz 5 anos que sou Jornalista de fato e de direito.


O que eu mais gosto é: a dinâmica do trabalho, sempre tem novidade e personagens e histórias interessantes pra mostrar. Outra coisa gratificante é quando a sua matéria se traduz em melhorias para a população que você ouviu. Quando eu entrei no curso minha maior vontade sempre foi trabalhar com jornalismo impresso, de jornal e revista, mas os caminhos me levaram para a produção de rádio e eu também amo fazer isso. Mas, depois de formada tive a oportunidade de fazer algumas edições anuais de uma revista de arquitetura e decoração tradicional da cidade e me encantei. Ano passado fui chamada para ser repórter do caderno de economia do jornal de maior circulação do meu estado, o Jornal Meio Norte. Em dezembro de 2010 eu tomei uma decisão radical e saí dos meus 2 empregos lá no Piauí e vim embora pra Brasília. Voltei a morar com meus pais e atualmente estou em casa estudando exclusivamente para concursos, mas busco certames na minha área de formação porque eu amo jornalismo e não quero fazer outra coisa.

Eu não gosto: dos egos inflados, da vaidade absurda e do caráter mercadológico da nossa profissão apesar de ser inevitável. Muita gente entra na faculdade de jornalismo achando que jornalismo é apenas aparecer com sua carinha bonita na tv, e ao contrário do que deveria ser, ainda saem de lá com esse mesmo pensamento deslumbrado da profissão. Apesar do glamour q a tv envolve, nem mesmo lá a vida é tão fácil. Ser jornalista é muito mais do que isso. É ir pro batente, fazer cobertura de eventos intermináveis com hora marcada pra voltar pra redação porque tem o deadline, é dividir o carro de reportagem com mais de um repórter e ver os colegas de profissão estarem nem aí pra sua pauta mega difícil que estava marcada há dias. É se estressar com o fotógrafo que quer ser mais estrela que o personagem, é ver gente falsa e hipócrita ganhando espaço porque é ambicioso e faz tudo que o chefe quer, tudo mesmo, pra subir de posição passando por cima de quem quer que seja. Foram essas coisas que me fizeram tomar a decisão de buscar a estabilidade de um cargo público, mas por outro lado, também conheci muita gente fazendo jornalismo e tenho muitas amizades verdadeiras que nasceram dentro das redações por onde passei. É como em todas as profissões, tem sempre um mal caráter pra avacalhar a história.

Meu conselho é: Se, mesmo com tudo isso, você ainda amar e querer abraçar essa profissão busque qualificação além da que você vai adquirir na universidade. Estude inglês porque isso é básico e em todas as oportunidades de trabalho boas que surgirem isso vai ser requisito. Procure estar sempre informado, leia bastante, discuta suas ideias e faça contatos. Não deixe para buscar emprego só depois de formado. O mercado não quer gente crua e nesse ponto os profissionais de jornalismo são ainda mais cobrados. Procure estagiar em diferentes áreas para saber o que você gosta de fazer porque, só os excepcionais são bons em tudo, quando descobrir o que gosta de fazer foque naquilo que escolheu e tente ser o melhor.

A concorrência na área é: muitas vezes desleal e nem sempre o mais capacitado é o escolhido. Triste, mas é verdade.Tem sempre o QI (Quem Indica) querendo colocar os seus protegidos e em alguns momentos você será injustiçado por conta disso, mas não desistir é o segredo. Segurança do seu potencial é importante, pois no fim, o indicado ainda vai ser seu subordinado. Isso aconteceu comigo rs

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Muito obrigada pelo carinho e pelo tempo que você disponibilizou, amei conhecer um pouco mais da profissão pelo seu olhar!




12 comentários:

Jo Turquezza disse... {Responder}

Bons conselhos. Realmente em todas as profissões tem o tal do QI, e muita gente boa perde para a(o) mais bonitinha(o).Mas como você disse, às vezes o tiro sai pela culatra rsrsr. Boa sorte em seus projetos.
Beijos.

Cristin disse... {Responder}

@Turquezza
Os conselhos são bons mesmo!!!
Bj bonita

NatiLopes disse... {Responder}

ótimo post cristin!!!! =)
beijossss

Milena disse... {Responder}

Uma profissão que eu admiro.

Anônimo disse... {Responder}

Muito bacana o post e a clareza com que ela expôs os prós e os contras da profissão, bem esclarecedora.
Beijinhos
Nai Melo

Cristin disse... {Responder}

@NatiLopes
Brigada amoree!!
Bj bonita

Cristin disse... {Responder}

@Milena
São duas, tbm admiroo!
Bj bonita

Cristin disse... {Responder}

@Nai
Concordo, ela foi bem esclarecedora.
bj bonita

Unknown disse... {Responder}

Obrigada meninas, que bom que gostaram da minha sinceridade, qualquer dúvida é só me dá um mention pelo twitter q to as ordens viu? rsss bjocas

Cristin disse... {Responder}

@pequena
sinceridade é tudooo!
Obrigada amore pela sua participação!
Bj bonita

Anônimo disse... {Responder}

Oi querida,estou de volta!!
Adoro a Lany!Ela é super meiga,educada e agora mostra que é uma ótima profissional também!
Adorei a entrevista!
Parabéns pras duas!
Bjos!

Cristin disse... {Responder}

@Amanda
Que bom te ver de novvooo!!!
A Lany é 10 mesmo!
Bj bonita

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